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Segurança: Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada critica o Governo da República

Segurança: Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada critica o Governo da República
04 Agosto 2022

O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, criticou esta manhã o Governo da República de António Costa pela circunstância deste insistir em não honrar compromissos com os Açores e, em particular, com a cidade e concelho de Ponta Delgada.

O autarca, que falava após uma reunião com o Presidente nos Açores do SINAPOL- Sindicato Nacional da Polícia, António Santos, afirmou, a propósito do quadro de efetivos da PSP que “o Governo da República tem a obrigação de atender às especificidades da Região Autónoma dos Açores, tendo em conta a nossa realidade arquipelágica”, acrescentando que, no contexto de Ponta Delgada, “dúvidas não subsistem que um trabalho mais eficiente e dissuasor de comportamentos que possam constituir lícitos criminais obriga a um reforço de efetivos da Polícia de Segurança Pública”.

Pedro Nascimento Cabral faz questão de salientar que: "É inadmissível, por exemplo, que a esquadra principal de Ponta Delgada funcione com a porta fechada, durante a noite, provocando um sentimento de insegurança da população, que reclama e exige um reforço do policiamento de proximidade em diversas zonas da cidade e concelho de Ponta Delgada. Apesar dos Açores, em especial Ponta Delgada, ser um local seguro para viver e visitar existe a necessidade do Ministério da Administração Interna reforçar a capacidade operacional da PSP, com o objetivo de defender os cidadãos que aqui vivem ou simplesmente nos visitam".
O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada fez questão de reconhecer o enorme esforço desenvolvido pelos elementos da PSP em Ponta Delgada que, apesar da escassez de recursos humanos e materiais, mostram diariamente o seu profissionalismo e empenho em manter a ordem pública.

António Santos, por seu turno, contextualizou a reunião com a necessidade de sensibilizar os autarcas relativamente às necessidades que a Polícia de Segurança Pública tem na região, nomeadamente ao nível de efetivos.

O dirigente explicou que apesar de os números apontarem que o Comando Regional dos Açores tem tido um reforço de efetivos, devido ao aumento de atribuições, afirma, “esse efetivo é insuficiente”.

António Santos afasta a ideia de que em Ponta Delgada o sentimento de insegurança é generalizado, existindo, antes, alguns pontos críticos, devido à toxicodependência, que para serem colmatados é necessária a articulação de várias instituições.

O dirigente tranquiliza a população, sendo perentório em afirmar que a segurança não está em causa.