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Plano global e objetivos da intervenção de requalificação

As alterações que se propõe implementar no Mercado da Graça passam por dois campos distintos: um que diz respeito à envolvente urbana e ao edifício, equipamentos e mobiliário comercial do mercado, e outro relacionado com a organização e funcionamento, utilização de espaços, formação, inovação, promoção e marketing do próprio mercado, dos operadores e dos produtos nele transacionados. Portanto, a requalificação do Mercado da Graça deverá contemplar uma transformação tanto a nível estrutural, como organizacional, funcional e comercial.

A intervenção preconizada no projeto de intervenção do Mercado da Graça pretende-se, assim, global e integrada, centrada não apenas nos aspetos estruturais, de projeto e obra, mas também nos aspetos essenciais de funcionalidade, operacionalidade e de atratividade comercial que, em conjunto, potenciarão e valorizarão a frescura, qualidade e tipicidade dos produtos que aqui são oferecidos.

Cumulativamente, pretende-se que a requalificação do Mercado da Graça possibilite ainda a criação de um importante espaço de convívio e vivência social e cultural.

Sendo um edifício com aspetos arquitetónicos interessantes, pretende-se requalificar, preservar e modernizar o edifício atual, bem como dotá-lo das melhores condições estruturais, funcionais e de conforto, cumprindo também, a exigente legislação em matéria de higiene e segurança alimentar.

Para além disso, pretende-se a revitalização, dinamização e requalificação da atividade dos atuais operadores retalhistas de produtos alimentares, complementando-a com a captação de novos operadores com outros tipos de comércio, produtos e serviços, sempre com o objetivo de satisfazer um leque alargado de procura de um consumidor cada vez mais exigente.

 

Os grandes objetivos a atingir com a requalificação preconizada são:

1. MELHORIA DAS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS: Dotar o Mercado da Graça, enquanto Centro de Comércio de Base Alimentar (CCBA), de condições estruturais, comerciais e funcionais adequadas e que respondam às exigências de conforto e comodidade do consumidor moderno;

2. SAÚDE PÚBLICA: Promoção da saúde pública através da melhoria da qualidade, higiene e segurança dos produtos alimentares aqui transacionados;

3. CENTRALIDADE E ATRATIBILIDADE: Criação/reforço de uma nova centralidade comercial, cultural e social no edifício do Mercado da Graça de modo a enquadrá-lo no tecido urbano e comercial existente, constituindo ele próprio, um vetor de revitalização comercial e urbanístico da envolvente;

4. RENTABILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DISPONÍVEIS: Rentabilizar todo o espaço disponível no Mercado, através da captação de atividades – bens e serviços diferenciados e diversificados, que contribuam para a dinamização do novo Centro de Comércio de Base Alimentar, enquanto ponto de referência cultural e de animação do concelho e da ilha em que se insere;

5. NOVO MODELO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO: Promover uma reorganização institucional do modelo de organização e gestão do Mercado da Graça, com vista à adoção de uma postura comercial mais agressiva e atrativa;

6. RENOVAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TECIDO EMPRESARIAL: Renovação e modernização do tecido empresarial diretamente envolvido, nomeadamente contribuindo para melhorar a eficiência técnico-funcional dos operadores instalados e a rentabilização dos seus negócios;

7. VALORIZAÇÃO DOS PRODUTOS REGIONAIS: Reforço da promoção do escoamento e valorização dos produtos locais.

 

Na concretização dos objetivos globais enunciados, e atentos à especificidade e ponto de partida deste projeto, identificam-se, de seguida, os objetivos específicos da intervenção:

  • Criação de condições, estruturais e funcionais, que permitam a clientes e operadores/vendedores a realização de trocas comerciais com conforto e operacionalidade;

  • Consolidação do Mercado da Graça como referência urbana, cultural e comercial preferencial para abastecimento da população local no que toca aos produtos agroalimentares frescos;

  • Reorganização das atividades exercidas no Mercado Municipal em termos de ocupação de espaço, face à sua permanência temporal no recinto, sectorização e valorização comercial;

  • Uniformização de toda a imagem associada ao Mercado Municipal;

  • Melhoria da qualidade, higiene e segurança das condições de transação, condição indispensável à manutenção da qualidade dos produtos transacionados. Dar-se-á particular atenção reorganização do espaço, à sectorização, zonamento e tratamento estrutural e equipamentos dedicados aos operadores de modo a que estes continuem a exercer a sua atividade no Mercado, muito embora sem prejudicar a ambiência de toda a unidade comercial;

  • Recriação do ambiente de compra tradicional, construindo uma imagem atrativa e de qualidade, permitindo explorar o potencial económico, comercial e até turístico, sobretudo em articulação com a cidade e os seus principais pontos com interesse turístico;

  • Dignificação do espaço ambiental e comercial, da atividade de compra e venda, dos retalhistas e dos seus empregados;

  • Promoção do retalho especializado, potenciando o Mercado da Graça, como epicentro comercial, cultural e económico do concelho, com novas e modernas valências e com capacidade de atrair novas atividades, empresas e públicos.