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Mercado da Graça
Até ao século XIX não havia locais próprios para venda de produtos agrícolas nem de gado. Tudo se passava no lado sul da Matriz e nas Arcadas do Cais. Por esse motivo e por se situar perto do ”pelourinho”, já descrito por Frutuoso no séc. XVI, chamava-se a este mercado “Mercado do Pelourinho”. As arcadas que se situavam no Cais Velho, ao lado do Cais da Terra, eram também por este motivo conhecidas por Arcadas da Feira.
Com o advento do liberalismo e a consequente secularização dos conventos, começou o movimento para se construir um novo mercado para a cidade, em local próprio e digno, mais para retirar os burros do centro da cidade do que por questões higiénicas ou de saúde pública. Recordemos que nas arcadas do lado sul da Matriz também funcionavam os açougues e por muitos anos lá se mantiveram.
Foi este movimento que levou à construção do “Mercado de Peixe”, nas rochas do Corpo Santo (Cais da Sardinha), do “Mercado do Gado”, na Cerca dos Frades do Convento dos Franciscanos ao Campo de S. Francisco e do “Mercado Agrícola”, na cerca do Convento da Graça.
O Mercado da Graça foi aqui construído em 1848 (Rua do Mercado, antigo troço da Rua do Perú), por deliberação da Câmara de 16 de Março de 1847.
Foram, ainda, propostos pela Câmara vários lugares para a sua localização. Um na profanada Igreja de S. José, nas Chagas, outro no “terreno da D. Clara Joaquina” no Largo do Colégio, onde hoje se situa o Jardim Antero de Quental, outro ainda no quarteirão ocupado pela antiga Misericórdia na Matriz, outro no local da casa hoje ocupada pelo Clube Micaelense e o quinto na cerca da Graça. Ainda a 30 de Dezembro de 1849 a Câmara deliberou sobre a construção de um 2º Mercado em S. José.
A 4 de Abril de 1852 foi colocado no centro do Mercado um Chafariz de mármore de 4 bicas, mais tarde transferido para o Largo do Poço Velho, em S. Roque e veio de Lisboa ao mesmo tempo que o Chafariz da Praça Velha.
O “Açoriano Oriental” de 10 de Janeiro de 1852 escreve: “Foi ultimada a pintura do gradeamento da praça nova, as hastes estão de rocho-terra – globos amarelos e lanças verdes, achando-se quase todo completo o Mercado em tudo grande, em tudo maravilhoso, mas só mau e bastante mau, na situação”. A “má situação” era a de todos os partidários da sua construção na Misericórdia, por estar próximo do centro e perto do porto, mas o maior interesse do munícipe era afastar os burros do centro da cidade.
Carlos Falcão Afonso, “Ponta Delgada – Vandalismo ou Desenvolvimento?”, Câmara Municipal de Ponta Delgada, 2006