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O acervo documental do Arquivo Municipal de Ponta Delgada é constituído por documentação datada de meados de século XVI até à atualidade. Contempla o Fundo da Câmara Municipal de Ponta Delgada e o Fundo do Coliseu Micaelense, pertença da extinta empresa de espetáculos – Cinaçor.

Para além das séries já inventariadas: Emigração; Atas; Obras Municipais e Coliseu Micaelense, é possível aceder a partir de agora à documentação histórica da Câmara Municipal de Ponta Delgada depositada na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, que contempla documentação desde meados do séc. XVI até ao séc. XX está descrita, digitalizada e passível de ser consultada através do link http://arquivomunicipal.cm-pontadelgada.pt/.

Séries já inventariadas

  • Atas

    Código de referência: PT/AMPDL/36

    Título: Atas

    Datas:1928-2004

    Nível de descrição: Série

    Dimensão e suporte:185lv.; 8m/l

    Produtor: Câmara Municipal de Ponta Delgada

    Âmbito e conteúdo: Narrativas detalhadas de todos os assuntos tratados nas reuniões do executivo. As folhas que constituem os livros são numeradas e rubricadas pelo Presidente que também assina os termos de abertura e encerramento dos respetivos livros.

  • Coliseu Micaelense

    Código de referência: PT/AMPDL/CLSMCLS/00

    Titulo: Coliseu Micaelense

    Datas: 1924 – 2002

    Nível de Descrição: Fundo

    Dimensão e suporte: 78cx.; 1mç; 3lv.; 31rl; 11m/l

    Produtor: Coliseu Micaelense

    História administrativa: Concebido pela empresa Santos & Companhia de António Pereira dos Santos, não só para projetar filmes mas também para oferecer ao público espetáculos de circo e teatro, começa a ser construído em 1912, o então “Coliseu Avenida”. Cinco anos mais tarde, no dia 10 de maio de 1917 é inaugurada a grandiosa obra que entretanto passara a pertencer à recém-criada Empresa Coliseu Avenida, Sociedade Anónima de responsabilidade Limitada, cuja direção era presidida por José Maria Raposo do Amaral.

    Durante muitos anos o Coliseu serviu de palco a grandes eventos como o primeiro filme mudo “Os Vampiros” em 1917; a revista “Etc e tal” de Jorge Pereira e Dr. Castanheira Lobo também em 1917; bailes de carnaval com inicio em 1921; a projeção do primeiro filme sonoro em substituição do cinema mudo em 1932, entre outros. Nos finais da década de quarenta serviu de palco também a exposições de arte, festas escolares e matinées dirigidas aos mais novos.

    O ano de 1950 marca o fim de um ciclo de existência do coliseu Avenida. Como consequência da fragilidade financeira que apresenta, o imóvel é vendido, conforme escritura lavrada no dia 22 de setembro de 1950, data que coincide com a exibição da última fita, à “Sociedade Teatro Micaelense” dirigida por Francisco Luís Tavares através da Companhia de Navegação Carregadores Açorianos. Sofre obras de reparação e reabre com o nome de “Coliseu Micaelense”.

    Em 1964 é criada uma nova sociedade gestora do então Teatro Micaelense – Cinaçor – da Fundação dos Botelhos de Nossa Senhora da Vida, na qual também se integra o Coliseu Micaelense. Durante as três décadas que se seguiram, a gestão do imóvel ficou a cargo de António dos Santos Figueira.

    Na década de 90, o Coliseu apresenta graves problemas na sua estrutura física e a falta de recursos obriga a abrir portas apenas duas vezes no ano, na sexta e segunda feiras de carnaval para a realização dos grandiosos bailes que fazem parte da tradição micaelense.

    Em 2001 a Cinaçor dá origem a duas novas empresas sendo uma gestora do Teatro Micaelense e a outra, denominada CM, Sociedade de Investimento Imobiliário, SA, gestora do Coliseu Micaelense.

    Em 2002, a Câmara Municipal de Ponta delgada adquire o imóvel. Procede a grandes obras de recuperação e finalmente em 2005, de “cara lavada”, a maior casa de espetáculos dos Açores reabre ao público. Desde então eventos como bailes de carnaval e réveillon, musicais, circos, entre outros são uma constante na agenda desta grandiosa casa de espetáculos que é o coliseu Micaelense.

    História Custodial e arquivística: Toda a documentação produzida e recebida pelo Coliseu Micaelense durante a sua atividade ficou à guarda do mesmo. Contudo, e aquando da aquisição do Coliseu Micaelense pela Câmara Municipal de Ponta Delgada no ano de 2002, não só o edifício como também a documentação que aí se encontrava passou a pertencer a esta edilidade, tendo sido transferida para o Arquivo Municipal no ano de 2005.

    Fonte imediata de aquisição ou transferência: Aquisição

    Âmbito e conteúdo: Trata-se de documentação que resultou de anos de atividade daquela casa de espetáculos nomeadamente, folhas de bilheteira, correspondência recebida e/ou expedida com empresas cinematográficas, livros de balanços e balancetes, faturas, recibos, contratos, atas, circulares, relatórios de gerência, jornais, desenhos e plantas do edifício.

    Sistema de organização: Por assunto e dentro deste por datas

    Condições de acesso: Documentação pública

    Condições de reprodução: Cópia

    Idioma/Escrita: Português

    Características físicas e requisitos técnicos: Bom estado de conservação.

    Nota do arquivista: Descrição elaborada por Nélia Dias. Fontes utilizadas para a História Custodial e arquivística foram:

    ANDRADE, José. Coliseu Avenida – Símbolo de uma Geração. Coliseu Micaelense – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A. Fevereiro 2005.

    Sites consultados:

    Coliseu Micaelense – disponível em http://www.coliseumicaelense.pt acedido em 11 dezembro 2012;

    Teatro Micaelense – Disponível em http://www.teatromicaelense.pt/ acedido em 11 dezembro 2012.

  • Contas de Gerência

    Código de referência: PT/AMPDL/79

    Titulo: Contas de Gerência

    Datas: 1914 – 1969

    Nível de Descrição: Série

    Dimensão e Suporte: 57 lv. 2m/l

    Produtor: Câmara Municipal de Ponta Delgada

    Âmbito e Conteúdo: Contem orçamentos ordinários da receita e da despesa; orçamentos retificados ou suplementares; contas da responsabilidade do tesoureiro; mapas comparativos entre a despesa orçada e paga; saldos da Gerência.

  • Emigração

    Código de Referência: PT/AMPDL/42

    Título: Emigração

    Datas: 1948-1982

    Nível de descrição: Série

    Dimensão e suporte: 141 cx; 12lv.; 18,5m/l

    Produtor: Câmara Municipal de Ponta Delgada

    Âmbito e conteúdo: Processos produzidos pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, dos quais fazem parte documentos necessários para formar um processo de emigração. São estes: Certificado de habilitações literárias, documento enviado pela Câmara Municipal de Ponta Delgada ao Governo Civil (anexo ao processo) a fim de obter consentimento para emissão de passaporte. Ofícios enviados à Câmara Municipal de Ponta Delgada da parte do consulado, a dar parecer sobre a pretensão para emigrar dos requerentes; ofícios a solicitar a comparência do interessado naquele serviço, de modo a requerer o visto de emigrante. Destes documentos constam dados pessoais do requerente, como nome, local e data de nascimento, morada e habilitações literárias.

  • Obras Municipais

    Código de Referência: PT/AMPDL/76

    Titulo: Obras Municipais

    Datas: séc. (19- - )

    Nível de descrição: Série

    Dimensão e suporte: 172cx. 25m/l

    Produtor: Câmara Municipal de Ponta Delgada

    Âmbito e conteúdo: projetos de construção de arruamentos e monumentos no Concelho; contem plantas, desenhos, fotografias, memórias justificativas e descritivas, correspondência, recortes de imprensa, inquéritos.