Câmara Municipal de Ponta Delgada apoia Banco Alimentar Contra a Fome

A Câmara Municipal de Ponta Delgada, no âmbito da sua estratégia de apoio às famílias e à solidariedade social, assinou, esta tarde, um protocolo de cooperação com o Banco Alimentar Contra a Fome de São Miguel.

O protocolo em questão prevê a atribuição, por parte do Município, de um apoio financeiro no montante de 25.000 euros e destina-se ao cumprimento da missão da referida IPSS- Instituição Particular de Solidariedade Social, que desenvolve a sua atividade, em Ponta Delgada, de forma diária e ininterrupta, há 27 anos.

Para o Presidente do Município de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, “é uma enorme satisfação poder colaborar com uma instituição como o Banco Alimentar e estender, assim, a sua rede de apoio social, permitindo que mais cidadãos do nosso concelho, da nossa ilha e dos nossos Açores tenham acesso a bens alimentares essenciais para a sua sobrevivência”.

“Neste sentido, sabendo da ação meritória que o Banco Alimentar tem na distribuição de alimentos pelas famílias carenciadas, assinamos, hoje, este protocolo com o desejo de que este se prolongue no tempo, numa lógica de trabalho conjunto em benefício das famílias” adiantou Pedro Nascimento Cabral, reforçando, uma vez mais, a adoção de uma política de solidariedade social por parte da autarquia.

Por outro lado, a Presidente da Direção do Banco Alimentar Contra a Fome de São Miguel, Luísa César, afirmou que “em todos estes anos de trabalho, é a primeira vez que a Câmara Municipal se dispõe a dar este apoio, que tem grande importância para nós. Para além do apoio financeiro que nos vai ajudar muito, nós também temos a esperança de desenvolver um trabalho em rede com a Autarquia, facilitando a sinalização das pessoas carenciadas”.

Na ocasião, Luísa César ainda referiu que “em 2022, o Banco Alimentar, através de 27 associações, distribuiu 4.144 cabazes, por 3.506 beneficiários do concelho de Ponta Delgada, mas acredito que trabalhando com os serviços sociais da Câmara Municipal, poderemos verificar as listagens entregues pelo Instituto da Segurança Social, gerindo melhor os recursos, que nunca são suficientes, e, assim, chegaremos a mais pessoas e a quem realmente precisa de apoio”.