CMPD assina protocolo pioneiro com Ordem dos Psicólogos em Dia Mundial da Saúde Mental

A Câmara Municipal de Ponta Delgada (CMPD) celebrou, esta segunda-feira, um protocolo de colaboração institucional com a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), que visa a promoção da saúde mental junto da população e tem como medida pioneira a avaliação dos riscos psicossociais dos colaboradores do município.

O protocolo foi assinado no Salão Nobre dos Paços do Concelho e teve lugar propositadamente no Dia Mundial da Saúde Mental, também como forma de chamar a atenção pública para a questão da saúde psicológica global.

“Com este protocolo pretendemos trabalhar de forma ainda mais incisiva ao nível da saúde mental no concelho e, portanto, junto de todas as faixas etárias da população, procurando contribuir para a promoção da literacia sobre a saúde mental”, começou por explicar a Vereadora Cristina Canto Tavares na cerimónia de assinatura do protocolo com a OPP, que esteve representada por Marco Santos.

“Mas também - e como a Câmara Municipal de Ponta Delgada é a maior autarquia dos Açores, com mais de 800 colaboradores -, estaremos a promover o bem-estar no trabalho e seremos capazes de avaliarmos os riscos psicossociais dos nossos trabalhadores de forma mais eficiente”, acrescentou a autarca.

O protocolo celebrado entre a CMPD e a Ordem dos Psicólogos Portugueses estará a decorrer até 2025 e, entre outros, estabelece como compromissos mútuos a sensibilização e importância da intervenção dos psicólogos no Município de Ponta Delgada, a promoção da literacia em saúde psicológica e bem-estar da população, bem como a avaliação dos riscos psicossociais dos trabalhadores da autarquia pontadelgadense.

Na assinatura do convénio, o presidente da Delegação Regional dos Açores da OPP, Marco Santos, saudou a abertura e a disponibilidade da Câmara de Ponta Delgada para se constituir como parceira ativa na promoção da saúde psicológica na Região.

Como sublinhou, “além de pioneira na questão da avaliação dos riscos psicossociais do seu efetivo humano”, uma colaboração com a autarquia “representa poder estar mais perto dos problemas de saúde mental que afetam os munícipes e atuar sobre eles com maior eficácia e prontidão”.