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“Origens” de Débora Soares faz do Centro Municipal de Cultura um espaço de integração e de diálogo intergeracional

“Origens” de Débora Soares faz do Centro Municipal de Cultura um espaço de integração e de diálog...
25 Setembro 2020

O Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Paulo Mendes, afirmou esta quinta-feira que a exposição “Origens”, da autoria de Débora Soares, faz do Centro Municipal de Cultura (CMC) “um espaço de integração cultural e de diálogo intergeracional”.
Paulo Mendes falava, em representação da Presidente do Município, Maria José Lemos Duarte, na inauguração da exposição, que vai estar patente na Sala do Forno do CMC ao público até 22 de outubro. Uma inauguração limitada à artista, ao filho, César Soares, e ao representante do Município, devido às restrições impostas em consequência da pandemia Covid-19.
Paulo Mendes destacou a experiência de vida e a obra da artista, aproveitando a oportunidade para afirmar que “o Município de Ponta Delgada defende o diálogo intergeracional através da Cultura”.
“A nossa sociedade tem de ser necessariamente inclusiva e os mais velhos devem continuar a mostrar a sua arte, os seus ensinamentos, as suas vivências, as suas experiências. Com eles aprendemos. E a arte é um dos caminhos mais importantes para o diálogo intergeracional” – acentuou.
Para o Vereador da Cultura da Câmara de Ponta Delgada, “voltar às «Origens» de Débora Soares, mostra que temos que nos reposicionar na sociedade. É importante que as pessoas continuem a mostrar as suas paixões, como acontece com esta exposição. Todos nós ganhamos com a experiência, com as vivências e com a sabedoria dos mais velhos”.
Débora Soares agradeceu à Câmara Municipal de Ponta Delgada a disponibilização do CMC para mais uma exposição da sua autoria e manifestou-se “muito satisfeita por poder mostrar as suas aguarelas mesmo num tempo diferente, como este que hoje passamos devido à pandemia”.
“Nestas «Origens» mostro os vulcões com as cores que eu gostaria de ver e não aquelas que nos assustam (mostro o lado bonito dos vulcões), e a minha Rocha da Relva, com as suas magníficas grutas” – disse a artista.
Professora de profissão, Débora Soares deixou a promessa de que vai continuar a pintar: “Lembro-me de uma peça de teatro que me marcou para sempre e é assim que quero acabar. O título da peça era “As Árvores Morrem de Pé” e contou com um dos mais célebres papéis da grande atriz Palmira Bastos. Quero ser como as árvores, que morrem de pé”.
Em “Origens”, Débora Soares homenageia o ambiente bucólico e cheio de mistério da Natureza. Investiga e aprofunda o saber e evolução dos processos de mutação das suas rochas, vulcões e vegetação. Na tela deleita-se e agradece todo este idílio.
Débora Soares já realizou várias exposições individuais e participou em muitas mostras coletivas.
A artista nasceu na freguesia da Relva em 1937. Terminou o Curso do Magistério Primário em 1957 e foi professora do Ensino Básico durante 44 anos.
Desde cedo revelou uma grande aptidão para o desenho e para a pintura. As suas obras têm sempre como pano de fundo a Natureza e as suas mutações constantes.
A exposição poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 09h00 e as 17h00, e aos sábados das 14h00 às 17h00.