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Câmara Municipal de Ponta Delgada apoia publicação da revista Insulana

Câmara Municipal de Ponta Delgada apoia publicação da revista Insulana
03 Julho 2020

A Câmara Municipal de Ponta Delgada apoiou a publicação das duas novas edições da revista Insulana, concedendo para o efeito um apoio financeiro de 4 mil euros.
O lançamento oficial das revistas do Instituto Cultural de Ponta Delgada teve lugar ao final da manhã de hoje nos Paços do Concelho.
Na ocasião, a Presidente da Câmara Municipal realçou a importância do Instituto Cultural de Ponta Delgada. “A História do instituto, que está ao serviço da cultura, assume um grande relevo não só para Ponta Delgada, mas também para os Açores e para Portugal. Uma história construída por pessoas do mais elevado gabarito intelectual, um legado que merece registo de reconhecimento e louvor público”, sustentou Maria José Lemos Duarte.
“Tem de ser nosso pensamento e ação estratégica enquanto responsáveis públicos valorizar as instituições sediadas no nosso município, na nossa cidade, que tenham um histórico e um valor incomensurável para a nossa identidade enquanto povo e para o registo do que fomos e do que somos”, acrescentou a edil.
Com efeito, através de um protocolo de cooperação com o Instituto Cultural de Ponta Delgada (ICPD) a Câmara Municipal assegurou a continuidade regular da publicação e edição da Revista Insulana “não deixando cair a riqueza  do histórico e do legado do Instituto”.
Hoje foram apresentados os volumes n.º 70 e n.º 71 numa edição e publicação que contou com o patrocínio do Município.
“Asseguramos, desta forma, que o pensamento tenha um registo e uma inscrição e colocamos ao dispor de todos mais uma fonte de informação”, sustentou a Presidente.
O Presidente do Instituto Cultural de Ponta Delgada, Henrique de Aguiar Rodrigues,  agradeceu a “ajuda preciosa da Câmara Municipal de Ponta Delgada”, considerando que a publicação da revista Insulana “é a missão mais importante que nós temos”.
Esta é, pois, uma revista de cultura açoriana, publicada de 1944, e que apresenta um conteúdo eclético, tendo como fio condutor as atividades do Instituto e as temáticas de raiz açoriana. Versa, entre outras matérias, temas da história e da etnografia, estudos biográficos, variados ensaios literários, filosóficos e artísticos, assim como ficção e poesia de diversos autores açorianos ou versando temática açoriana.
Maria José Lemos Duarte lembrou ainda que o reconhecimento do Município para com o ICPD tem sido expresso de outras formas, como, a título de exemplo, a atribuição da Medalha de Mérito Municipal, em 2003.
A autarca desejou os maiores sucessos ao Instituto Cultural de Ponta Delgada, expressando o grato gosto pessoal e institucional por estar presente na sessão pública de lançamento oficial das novas edições da revista Insulana, desta feita no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Tratou-se de um momento simbólico e que denotou a relação de proximidade entre a Câmara Municipal de Ponta Delgada e o Instituto Cultural da cidade.
O Volume 70 conta com com a participação, “Nos 40 anos de 25 de abril de 1974”, de João Bosco Mota Amaral (Os Açores e o 25 de abril), Carlos César (A Autonomia do 25 de abril) e Pedro Gomes (Revolução e Autonomia intranquila). Apresenta, ainda, artigos de Rolf Kemmler (O florentino Manuel Borges de Freitas de Henriques), António Francisco Cota Fevereiro (A família Scholtz na ilha de São Miguel), Pedro Pascoal de Melo (Luís B. L. Ataíde e a conceção de um mobiliário (neo)regionalista micaelense), e Tomaz Borba Vieira (Retrato de Italiana). No In Memoriam, Leonor Sampaio da Silva escreveu um artigo sobre Fátima Sequeira Dias (1958-2013).
O Volume 71 conta com os artigos de Maria da Graça Delfim (A promoção dos Açores como região turística durante a primeira metade do século XX: ideias e concretizações), Igor Espínola de França (A primitiva igreja do Arcanjo São Miguel em Vila Franca: Contributo para uma hipotética reconstituição), Maria Isabel Albergaria Sousa (Os órgãos do Convento de Santo André em Ponta Delgada: Contributos para a história do órgão nos Açores) e Jorge Félix Furtado Dias (Ação cavalo em África). A Literatura ficou a cargo de Ana Maria da C. Vasconcellos de Faria e Maia (Quatro memórias familiares) e a Genealogia de Miguel Soares da Silva (Extratos dos Registos Paroquiais da freguesia de Santo António: Batismos I Parte (1627-1679)).