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Bolieiro expressa publicamente “gratidão, reconhecimento e memória”

Bolieiro expressa publicamente “gratidão, reconhecimento e memória”
26 Julho 2017
Rita Resendes

A Câmara Municipal de Ponta Delgada, em parceria com o Comando da Zona Militar dos Açores, homenageou, hoje, a jovem Tomásia Pacheco, que morreu vítima do bombardeamento alemão a Ponta Delgada, a 4 de julho de 1917.

Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro fez uma “exposição de enquadramento e de motivação. Dando nota que a história se faz, se regista e se inscreve na identidade coletiva, mas não devemos esquecer as pessoas em concreto, aqueles que foram heróis e/ou vítimas particulares da nossa história”.

José Manuel Bolieiro referiu ainda a “importância com que as nossas freguesias se valorizam, com os momentos históricos pelos quais passaram e deixaram de estar no limbo, ganhando notoriedade”.

Nós podemos, em todas as circunstâncias, deixar, por justiça, uma palavra, aos anónimos da nossa história. Não podemos esquecê-los, porque os anónimos da nossa história são os principais atores e autores dos acontecimentos classificados” adiantou o Autarca.

O Presidente do Município terminou a sua intervenção salientando que: “É este o simbolismo desta cerimónia, que eu gostava de distinguir com as minhas palavras, em nome de Ponta Delgada, estou convencido que em nome dos Açores e de Portugal, como gratidão, reconhecimento e memória”.

Esta é uma homenagem simbólica proposta pela Comissão Municipal de Toponímia e aprovada pela Autarquia, no âmbito das comemorações dos 100 anos do bombardeamento alemão a Ponta Delgada, durante a I Grande Guerra Mundial.

Desta forma, a única vítima mortal do referido bombardeamento, que tinha na altura 16 anos de idade, será recordada com uma placa no número 47 da Rua do Pilar, Fajã de Cima, casa onde Tomásia Pacheco faleceu, vítima do ataque do submarino alemão “Deutschland U-155”.