Vereador Sérgio Rezendes enaltece a “influência criativa” da exposição coletiva ‘no Feminino’ às novas gerações

O Vereador da Câmara Municipal de Ponta Delgada Sérgio Rezendes enalteceu, esta quinta-feira, a “maturidade artística” e a “influência criativa” da exposição coletiva ‘no Feminino’, que reúne 23 obras de diferentes artistas locais e açorianos no Centro Municipal de Cultura, até ao próximo dia 30 de março.

“no Feminino’ vem ao encontro de vários objetivos do atual executivo camarário: primeiro, ao valorizar o trabalho dos artistas locais, dando-lhes ‘palco’ por forma a projetar a sua obra; segundo, ao difundir a cultura por via de ambientes intergeracionais, com vista à transmissão de saberes e visões entre a atual geração de artistas e os públicos mais jovens, dadas as sinergias com parceiros como as escolas”, explicou o autarca na inauguração da exposição com curadoria de Alexandra Baptista, reunindo trabalhos dos artistas Filipe Franco, Isabel Silva Melo, Leonor Almeida Pereira, Maria José Cavaco, Nina Medeiros, Paula Mota, Rroze Selavy, Sofia de Medeiros, Urbano Resendes e Victor Almeida.

“O convite feito pela Câmara Municipal de Ponta Delgada à professora Alexandra Baptista visou também homenageá-la pelo trabalho que tem feito ao nível do Plano Nacional das Artes e enquanto professora de artes da Escola Secundária Antero de Quental”, acrescentou Sérgio Rezendes, elogiando “a riqueza dos trabalhos” dos 10 artistas que abraçaram a “aventura curatorial” no Feminino.

“O atual executivo está empenhado em cimentar a dialética entre o Centro Municipal de Cultura, o Largo Mártires de Pátria – que, carinhosamente, gostamos de designar como ‘Largo dos Artistas’, por força do projeto artístico que em conjunto, estamos a desenvolver - e a Escola Antero de Quental, embaixadora ‘in situ’ do Plano Nacional das Artes, que fará a ligação com as demais escolas do concelho”, fez ainda questão de referir o Vereador.

Do abstrato ao realismo, ‘no Feminino’ combina diferentes linguagens artísticas, como escultura, desenho, pintura, e videoarte, procurando dar a conhecer várias interpretações sobre o feminino.

Tal como se lê na respetiva sinopse, “a exposição é, sobretudo, uma oportunidade de cruzamento – horizontal – de diferentes produções artísticas num estuário cuja lógica proposta começou por ser geracional”.

O tema escolhido, pode também ler-se, “enquadra-se numa visão ampla do ser humano, permitindo uma construção permanente que não se encerra no espaço, no tempo, nem numa matriz de género e por esse motivo, permite irradiar diferentes perspetivas que se expandem em diversas direções ou determinam, por tendência sócio-cultural, a representação do ideal”.