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Câmara leva 280 crianças da Rede de ATL de Ponta Delgada a praticar desporto adaptado em ação de inclusão

Câmara leva 280 crianças da Rede de ATL de Ponta Delgada a praticar desporto adaptado em ação de ...
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04 Julho 2022

Entre hoje e amanhã, perto de 300 crianças da rede de ATL da Câmara Municipal de Ponta Delgada estarão a praticar desporto adaptado no Parque Urbano, numa iniciativa desenvolvida em estreita colaboração com a Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel que tem como principal premissa fomentar a inclusão social e promover valores como o respeito e a tolerância para a diferença junto da franja mais jovem do concelho.

“Este tipo de iniciativas são fundamentais para, no fundo, desenvolver junto das crianças os valores do respeito e da tolerância para a diferença e o que aqui se pretende é, por via de atividades de caráter desportivo e inclusivo, levá-las a incorporar a lógica de que todos temos limitações e elas são mais facilmente ultrapassáveis quando trabalhadas em conjunto”, começou por dizer a Vereadora Cristina Canto Tavares, ainda as crianças experienciavam o Boccia, o Polybat e a Tricicleta no Parque Urbano, em Ponta Delgada.

“Para além do meu papel de autarca, também como mãe e psicóloga, penso que é desde tenra idade que se deve levar as crianças a pensar na tolerância e no respeito e a entender que é na diferença que nos encontramos como iguais”, prosseguiu a autarca que, do elenco camarário, tem à sua responsabilidade o pelouro do Desenvolvimento Social e Planeamento Intergeracional (Juventude e Idosos).

A presidente da Direção da Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel (APCSM), Teresa Mano da Costa, também sublinhou a importância da iniciativa, esperançada de que esta forma de “brincar e aprender” e as inerentes “lógicas de inclusão” possam subsistir quando for tempo de todas estas crianças protagonizarem “o mundo adulto”.

“O mais importante aqui é a inclusão, mas no sentido do termo em que todas as pessoas são capazes de participar e que todos lhes devemos dar esse direito”, referiu a responsável, deixando a seguinte reflexão: “nunca vemos uma criança nos seus primeiros anos com atitudes preconceituosas ou discriminatórias com alguém com necessidades especiais. Não teremos uma sociedade a passar os valores errados, porque deixamos de ser tão naturais com a diferença?”.

A APCSM foi fundada em maio de 2005 e atende atualmente a um universo de 34 pessoas com paralisia cerebral e respetivas famílias.