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Cinco zonas balneares de Ponta Delgada com Bandeira Azul e seis com vigilância alargada até 30 de setembro

Cinco zonas balneares de Ponta Delgada com Bandeira Azul e seis com vigilância alargada até 30 de...
12 Junho 2019

A "Bandeira Azul" da Europa, cujo tema de 2019 é "Do rio ao mar sem lixo", galardoou cinco das seis zonas balneares do concelho de Ponta Delgada, mais precisamente as praias das Milícias e Pópulo, o Forno da Cal, os Poços de Capelas/São Vicente Ferreira e os Poços Sul dos Mosteiros.
A única praia sem este galardão, no concelho de Ponta Delgada, é a dos Mosteiros, que não reúne, por enquanto, os critérios exigidos ao nível ambiental, de segurança e de conforto para os utentes, assim como de informação e sensibilização ambiental.
Mesmo assim, a praia dos Mosteiros, à semelhança do que acontece com as restantes zonas balneares deste concelho, tem este ano horário alargado de vigilância. Ou seja, os nadadores salvadores estarão nas seis zonas balneares de Ponta Delgada entre as 09h30 e as 19h00 até 30 de setembro.
As zonas balneares do concelho têm sempre dois nadadores salvadores em permanência, mas na praia das Milícias este número aumenta para quatro (dois postos de vigilância), por se tratar daquela que tem a maior extensão.
No total, são 14 os nadadores salvadores que estarão até 30 de setembro, em horário alargado nas seis zonas balneares de Ponta Delgada.
A campanha da Bandeira Azul da Europa iniciou-se em 1987 no âmbito do programa do Ano Europeu do Ambiente. Esta iniciativa da FEE (Foundation for Environmental Education), apoiada pela Comissão Europeia, visa elevar o grau de consciencialização dos cidadãos em geral e dos decisores em particular para a necessidade de se proteger o ambiente marinho e costeiro e incentivar a realização de ações que contribuam para a resolução dos problemas existentes.
O galardão europeu é anualmente atribuído a praias, portos de recreio e embarcações de recreio que cumpram os critérios acima referidos.
Em 2019, o desafio é continuar a sensibilizar para o facto do lixo marinho ter origem em atividades terrestres e para as consequências dos comportamentos humanos.
O caminho passa pela educação ambiental e pela adoção de comportamentos mais racionais e eficientes na utilização de recursos. Uma educação para a conservação, proteção e melhor gestão. Uma educação por uma sociedade de baixo carbono.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 80% do lixo marinho tem origem em atividades desenvolvidas em terra.
Do lixo marinho fazem parte vários materiais, incluindo plástico, metal, madeira, borracha, vidro e papel, no entanto, os estudos têm demonstrado que cerca de 80% é plástico.
O lixo marinho e, em particular, a acumulação de plástico, tem vindo a ser identificado como um dos maiores problemas globais dos nossos tempos. Pode ser transportado pelas correntes dos oceanos, desde a sua origem até longas distâncias, e pode ser encontrado em todos os compartimentos marinhos, mesmo em zonas remotas, tais como ilhas desertas no meio do oceano ou no mar profundo.
O lixo marinho tem uma vasta e adversa gama de impactos, quer para a fauna e flora marinhas, quer a nível social, económico e de saúde.
Em 2019, o desafio do programa Bandeira Azul é continuar a sensibilizar para o facto do lixo marinho ter origem em atividades terrestres, para as consequências dos comportamentos humanos e para o papel dos rios enquanto ponte de ligação entre terra e mar.