CANTANDO ADMONT

Conscientes da necessidade de dar um novo impulso à criação contemporânea de música vocal e com o desejo de reavivar o rico repertório da música medieval, renascentista e do início do barroco, cantores dedicados, sob a direção de Cordula Bürgi, fundaram o ensemble CANTANDO ADMONT. Com entusiasmo e grande empenho, o grupo pretende reavivar a riqueza do património vocal histórico em obras contemporâneas.

Estamos firmemente convencidos de que só através de um trabalho profundo e contínuo sobre o repertório do passado e da criação contemporânea é que a música vocal nova e antiga pode ser conduzida a um florescimento renovado e libertada dos limites da especialização. Isto promete-nos, sobretudo hoje, a esperança de uma nova partida.

CANTANDO ADMONT tem o objetivo de estabelecer uma nova tradição de concertos com a sua própria série de concertos "concert talk & solo cantando".

O Ensmeble apresenta-se em festivais de renome como Salzburg Festival, Bayreuther Festspiele, Acht Brücken Festival Cologne, Wien Modern, Steirischer Herbst, Munich Biennale, Concertgebouw Amsterdam, Musikverein Vienna, Wiener Festwochen, Deutsche Oper Berlin, Teatro Colón Buenos Aires, Konzerthaus Dortmund, Onassis Center Athens. Desde 2023/24, o Cantando Admont realiza a sua própria série de concertos também em Viena. Em 2025, está planeada uma produção de ópera na Ópera de Zurique.

Colaborações regulares com compositores como Beat Furrer, Youghi Pagh-Paan, Klaus Lang,

Elisabeth Harnik, Peter Ablinger, Feliz Anne Reyes Macahis, Laure M. Hiendl, Marco Momi e outros, bem como com ensembles como Klangforum Wien, Ensemble PHACE, Ensemble Kontrapunkte, Ensemble dissonArt, Ensemble Nikel, Ictus Enemble, etc. é uma parte essencial de CANTANDO ADMONT.

Cordula Bürgi

Nascida e criada na Suíça, a maestrina Cordula Bürgi estudou inicialmente violino na Academia de Música de Lucerna; continuou a sua formação musical com direção e canto na Academia de Música de Basileia. Em criança, tocou em várias orquestras juvenis e conjuntos de música de câmara, tendo rapidamente desenvolvido uma paixão pela música antiga e moderna. Em 2008, tornou-se directora musical do Mädchenkantorei Basel; para além de desenvolver os talentos dos vários grupos corais, supervisionou também numerosos concertos e produções teatrais no Teatro de Basileia. Como mestre de coro, foi contratada pela Ópera Estatal de Berlim (para actuações da ópera Violetter Schnee de Beat Furrer), pela Ópera de Graz e pelo SWR Vokalensemble, entre outros. Em 2014, mudou-se para Viena e fundou o Cantando Admont, um grupo dedicado a espectáculos de música antiga e nova. Sob a sua direção, este ensemble ganhou rapidamente uma reputação de excelência na Europa, tendo actuado em festivais de renome, incluindo o Festival de Salzburgo, o Festival de Bayreuth, o Festival Acht Brücken de Colónia, a Bienal de Munique, o Klangspuren Schwaz, o Wien Modern, o Musikfestival Bern, o ZeitRäume Basel e o Mahler Festival Toblach, e em casas de ópera como a Deutsche Oper Berlin, o Teatro Colon em Buenos Aires e o Onassis Center Athens. Uma produção encenada na Ópera de Zurique está planeada para 2025. Para além do seu trabalho com o Cantando Admont, dirige também vários agrupamentos instrumentais europeus, como o KNM Berlin e o Ensemble Phace Vienna.

Iva Kovač

Iva Kovač, flautista croata radicada em Viena e especializada em música contemporânea, é um dos membros fundadores do ensemble N e membro do Platypus Ensemble. Estudou flauta na Universidade de Música e Artes Performativas de Viena com Hansgeorg Schmeiser e licenciou-se com distinção. No âmbito da especialização em Nova Música, trabalhou com Eva Furrer, e como estudante Erasmus no Conservatório de Paris (CNSMDP), com Sophie Cherrier. Para além disso, estudou Composição e Teoria Musical com Wolfgang Suppan e Dietmar Schermann. Participa regularmente em estreias e tocou, entre outros, com o Ensemble Intercontemporain, a Black Page Orchestra, o Schallfeld Ensemble, Ensemble Reconsil, Ensemble PHACE, Ensemble Kontrapunkte, Ensemble xx, jahrhundert e o Cantando Admont. Apresentou-se em toda a Europa e fora dela, em várias salas de concerto (Vatroslav Lisinski Hall e The Croatian Music Institute em Zagreb, Musikverein e Konzerthaus em Viena, Philharmonie de Paris, Westergasfabriek Amsterdam) e em múltiplos festivais (Music Biennale Zagreb, Warsaw Autumn, Wien Modern, Art Space @SNU em Seul, Musica Polonica Nova). O seu fascínio por sistemas complexos (que também se encontram frequentemente na música contemporânea) e o seu entusiasmo pelas línguas levaram-na a complementar a música com a linguística, que está atualmente a estudar na Universidade de Viena.

Friederike Kühl

Friederike Kühl nasceu em Estugarda e cresceu em Basileia (Suíça). O seu foco principal é o repertório de música contemporânea e antiga. Como parte do Ensemble Vocal Cantando Admont, actuou em festivais como Wien Modern, Salzburger Festspiele e Impulse Festival Graz. As salas de concerto incluem o Concertgebouw Amsterdam, o Wiener Musikverein, a Deutsche Oper Berlin e a Kölner Philharmonie. As suas participações em óperas incluem Schwester Jasmin em "Thomas" de G.F. Haas (Staatsoper Berlin), Queen of the Night (Schlossfestspiele Ettlingen) e Erster Knabe (Mecklenburgisches Staatstheater Schwerin). Apresenta-se regularmente com os seus grupos de música barroca em Bremen e faz parte do grupo de chanson dos anos 20 "Die Damen und Herren Daffke".

Terry Wey

Terry Wey nasceu em Berna/Suíça e recebeu a sua formação musical como solista do Wiener Sängerknaben e mais tarde no Konservatorium Wien. Laureado em vários concursos, rapidamente se estabeleceu internacionalmente como solista, trabalhando regularmente com orquestras e maestros barrocos de renome nas mais prestigiadas casas de ópera, salas de concerto e festivais da Europa. O seu interesse especial pela polifonia renascentista levou-o a fundar o ensemble vocal Cinquecento, que gravou numerosos CDs para a editora britânica hyperion e actua nos mais importantes festivais de Música Antiga. Desde então, aceita regularmente convites de formações vocais de referência, como o Huelgas Ensemble, o Gesualdo Consort Amsterdam ou o Weser-Renaissance Bremen. Paralelamente à sua carreira de contratenor, Terry Wey completou também os seus estudos vocais como tenor lírico. Com o seu colega Ulfried Staber, canta as 40 vozes do monumental moteto de Tallis "Spem in alium" para o espetáculo ao vivo "Multiple Voices", que foi convidado para locais como o Concertgebouw Amsterdam ou o Heidelberger Frühling. O seu trabalho está documentado por numerosas gravações em CD e DVD.

Hugo Paulsson Stove

O tenor sueco Hugo Paulsson Stove recebeu a sua formação vocal na Universidade de Música e Artes Performativas de Viena. Fez a sua estreia profissional em 2018 na Ópera Estatal de Viena e, desde então, tem-se apresentado como solista e como cantor em alguns dos locais mais famosos da Europa. Fez parte do Programa de Jovens Artistas deste ano no Confidencen Opera & Music Festival na Suécia. É membro do Cantando Admont desde 2018.

Matias Bocchio

Matias Bocchio, um barítono versátil de La Pampa, Argentina, tem um mestrado em Canto Musical Contemporâneo da Musikhochschule em Estugarda, após os seus estudos anteriores em composição na Universidade Nacional de Córdoba. Com um repertório que vai desde a Renascença até às estreias mundiais, tem uma vasta experiência em ópera, oratória clássica, música contemporânea e improvisação; tanto como solista como ao lado de conceituados conjuntos vocais como a Schola Heidelberg e o Cantando Admont. Matias colaborou com compositores de renome como Elena Mendoza, Sara Glorianic e Beat Furrer e actuou em locais de prestígio como o Salzburger Festspiele, Schwetzinger Festspiele, Wien Modern e Concertgebouw i.a..

Ulfried Staber

Ulfried Staber nasceu numa pequena aldeia na Estíria/Áustria. Aí teve as suas primeiras lições de música em piano e violino. Mudou-se para Graz em 1995, onde estudou música e educação musical. Estudou canto com Elizabeth Batrice antes de completar os seus estudos de formação vocal com Martin Klietmann com distinção. Enquanto estava em Graz, Ulfried descobriu o seu amor pela polifonia e cantou com numerosos grupos vocais, incluindo Domkantorei Graz, cantus, a piu voci e Capella Nova.

Como solista, Ulfried fez digressões pela Alemanha, Áustria, Suíça, Espanha e Itália interpretando, por exemplo, os oratórios de Bach e numerosas cantatas, "Die Schöpfung" de Händel, "Vespro della Beata Vergine" de Monteverdis ou Aneas em "Dido e Eneias" de Purcell.

É membro do grupo vocal renascentista Cinquecento e a várias vozes (www.speminalium.com).

Trabalha também regularmente com os principais agrupamentos vocais como Weserrenaissance (Manfred Cordes), Huelgas Ensemble (Paul van Nevel), Cantando Admont (Cordula Bürgi), Balthasar Neumann Chor (Thomas Hengelbrock), La grande chapelle (Albert Recasens) ou Cappella Mariana (Vojtêch Semerád).