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Câmara homenageia a única vítima mortal do bombardeamento alemão a Ponta Delgada em 1917

Câmara homenageia a única vítima mortal do bombardeamento alemão a Ponta Delgada em 1917
25 Julho 2017

A Câmara Municipal de Ponta Delgada, em parceria com o Comando da Zona Militar dos Açores, vai homenagear, esta quarta-feira, às 11h00, a jovem Tomásia Pacheco, que, aos 16 anos de idade, morreu vítima do bombardeamento alemão a Ponta Delgada, a 4 de julho de 1917.
Trata-se de uma homenagem simbólica à única vítima mortal do referido bombardeamento, proposta pela Comissão Municipal de Toponímia e aprovada pela Autarquia, que também surge no âmbito das comemorações dos 100 anos do bombardeamento alemão a Ponta Delgada, durante a I Grande Guerra Mundial (4 de julho de 1917).
Desta forma, às 11h00 de amanhã, será colocada uma placa no número 47 da Rua do Pilar, Fajã de Cima, casa onde Tomásia Pacheco acabaria por falecer, vítima do ataque do submarino alemão “Deutschland U-155”. Na mesma casa, onde caiu o projétil, ficaram, ainda, feridas quatro pessoas.

 

Concerto Comemorações dos 100 anos da 1ª Guerra Mundial

 

Entretanto, e também amanhã, mas a partir das 21h30, no Largo do Colégio, terá lugar o Concerto Comemorações dos 100 anos da 1ª Guerra Mundial, cujo reportório será composto por música da época, nomeadamente, “On The Quarter Deck” (Kenneth Alford), Jericho (Bert Appermont), “Et in terra pax” (Jan Van der Roost), “WWI Medley” (Arr.Villanueva), “War Letters” (Peter Meechan) e “VanishedArmy” (Kenneth Alford).
Refira-se que as atuais Bandas Militares do Exército têm as suas raízes nas "muzicas" dos Regimentos e Batalhões de Caçadores do Exército Liberal.
Em 1847, aportaram às ilhas de São Miguel e Terceira um Batalhão de Caçadores e um Regimento de Infantaria, com as suas competentes "muzicas" e, desde essa época até ao fim do ano de 1939, existiram em permanência nos Açores duas Bandas Regimentais.
A reorganização do Exército de 31 de Dezembro de 1939 extinguiu as 32 Bandas então existentes e criou somente oito Bandas, uma das quais é atribuída aos Açores, ao Batalhão Independente de Infantaria n° 18, instalado no Quartel de S. João, em Ponta Delgada.
Com essa mesma reorganização, o Comando Militar dos Açores, que estava sediado em Angra do Heroísmo, foi transferido para Ponta Delgada, ficando, desde a década de 1940, a Banda Regimental junto do Comando Militar, no Forte de São Brás.
Posteriormente, a Banda Regimental passa a Banda da Zona Militar dos Açores (Banda Militar dos Açores), estando atualmente instalada no Campo Militar de São Gonçalo, em Ponta Delgada.
A par da atividade castrense, que é sua missão regulamentar, a Banda desenvolve também uma intensa e notável atividade cultural e didática junto da sociedade civil, que prestigia a instituição militar junto da população açoriana, como atestam os louvores concedidos pelo Comando Militar e as inúmeras referências elogiosas recebidas de diversas entidades civis. Em Junho 2009, foi agraciada pelo Governo Regional dos Açores, com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico.
Em Outubro de 2009, a convite do Bermuda Regiment, participou no Tattoo Internacional – Bermuda 2009, por ocasião dos 400 anos da colonização do arquipélago das Bermudas.
A Banda Militar dos Açores é composta por 35 elementos e é dirigida pelo Alferes Chefe de Banda Músico Hélio Soares.