ARDE em graves dificuldades financeiras por não receber verbas do “PRORURAL +” da parte do Governo

A ARDE - Associação Regional para o Desenvolvimento, atualmente presidida pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, através do Vereador Pedro Furtado, está a passar por graves dificuldades financeiras pelo facto de ainda não ter recebido, da parte do Governo Regional, as verbas do “PRORURAL +”.
O anúncio foi feito hoje por Pedro Furtado durante a reunião de Câmara, a última do mês, aberta ao público.
A situação é de tal forma grave que, segundo o Presidente da ARDE, poderá não haver verbas para pagar os salários dos 5 funcionários da Associação.
Atualmente, estão em atraso 150.000 euros, o que, como referiu Pedro Furtado, põe em causa, inclusivamente, a concretização de algumas candidaturas aos fundos comunitários e impede que sejam apresentados novos projetos ao “PRORURAL +”, cujo cofinanciamento, sobretudo de privados.
Foram apresentados aos apoios comunitários geridos pela ARDE, associação que também engloba a ilha de Santa Maria, 81 projetos, num investimento global de 6,3 milhões de euros.
“Muitos, sobretudo os ligados à área do turismo, vão ficar sem financiamento” - adiantou o Presidente da ARDE, entidade cuja Direção é constituída pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, Câmara Municipal de Vila do Porto, Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada e CRESAÇOR.
Pedro Furtado disse, ainda, que a falta de verbas vai levar a que não sejam abertas novas candidaturas, apelando ao bom senso do Governo Regional dos Açores, no sentido de se resolver a situação o mais rapidamente possível.