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José Manuel Bolieiro afirma que homenagem da Câmara a Mota Amaral é um pequeno gesto com sentimento e emoção
O Presidente da Câmara de Ponta Delgada afirmou, este sábado, que a homenagem da Autarquia a João Bosco Mota Amaral, o primeiro Presidente da Região Autónoma dos Açores, é um pequeno gesto, mas justo e feito com “sentimento e a emoção”, pelo facto da mesma ocorrer no dia de seu aniversário.
No dia em que completou 74 anos de vida, numa cerimónia simples mas cheia de significado, a Câmara Municipal de Ponta Delgada homenageou o primeiro Presidente do Governo Regional dos Açores, João Bosco da Mota Amaral, com o descerramento de uma placa na casa onde nasceu e viveu, na Rua de Lisboa, nº11 B, em Ponta Delgada.
Para José Manuel Bolieiro, “este pequeno gesto – uma homenagem mais que justa – tem a dimensão universal de uma alma, a alma de cada um de nós, amigos e admiradores de Mota Amaral, a alma coletiva de um povo que sabe reconhecer entre os seus aqueles que se distinguiram pelo bem-fazer e fazer-bem comunitário”. - sublinhou.
José Manuel Bolieiro adiantou que, “apesar da singeleza deste momento, no meio da rua, à frente da casa onde nasceu Mota Amaral, estão aqui os amigos, os seus admiradores e as instituições que representam esta universalidade de alma”.
Reconheceu, com gratidão, “que não é apenas pela vida no relacionamento institucional que as instituições cooperam, é pela fraternidade que as pessoas que compõem as instituições geram entre si”.
Largas dezenas de pessoas compareceram à homenagem do Município de Ponta Delgada, o que levou José Manuel Bolieiro a afirmar que “fica demonstrado para o presente e para o futuro que houve uma relação de amizade, fraterna, de reconhecimento e admiração pelo que Mota Amaral fez ao longo da sua vida no relacionamento local, regional, nacional e internacional, levando para lugares sem-fronteiras o bom nome da açorianidade, dos Açores, da política e da democracia”.
Entretanto, Rubens Pavão, até há pouco tempo Presidente da Comissão Municipal de Toponímia de Ponta Delgada, da qual partiu a iniciativa desta homenagem (por unanimidade), recordou a proximidade entra a sua família e a família de Mota Amaral (as nossas mães eram amigas), revelando vários episódios, de entre os quais se destaca o facto de Mota Amaral sair de casa às nove para ir para o Palácio da Conceição e, apesar de ser muito perto, levava muito tempo a lá chegar porque havia sempre muita gente à sua espera na rua para falar com o Presidente ou para pedir algo, e Mota Amaral tinha sempre uma palavra amiga.
Com a presença da família, autoridades civis, judiciais, religiosas e militares, amigos e populares, Mota Amaral recordou a vida em família naquela que foi a sua casa durante quase meio século.
“São memórias que continuam bem vivas. Revejo os seus recantos, os móveis, as pessoas que a habitavam, os milhentos episódios de uma infância e adolescência felizes, o falecimento do meu pai, uma família fortemente unida nos bons e nos maus momentos (…) Esta casa e a minha família foram sempre como uma concha protetora no meio dos solavancos inevitáveis de um compromisso político atravessado por uma revolução e por grandes desafios na construção democrática açoriana”
Agradeceu a presença dos irmãos, sobrinhos, sobrinhos-netos e sobrinhos-bisnetos presentes, pois são o pilar fundamental da sua vida e de quem recebe muito carinho, recordando as brincadeiras com os amigos e vizinhos que viviam nas proximidades, mas também a sua escola e a catequese na Igreja de São José.
Mota Amaral, que também foi Presidente da Assembleia da República, disse ter hesitado aceitar a homenagem da Câmara Municipal, numa iniciativa de José Manuel Bolieiro, mas acabou por aceder.
“O mais frequente é homenagens destas ocorreram já quando o homenageado tem residência definitiva na proteção de São Joaquim. Ora eu, graças a Deus, estou ainda vivo, bem vivo e de boa saúde, e apesar de completar 74 anos parece que me mantenho em forma, pelo menos é isso que muitas pessoas me dizem pela rua: ‘Estás cada vez mais novo’, e eu tenho sempre a resposta aparelhada, em alternativa: ‘isso é que era bom’, ou ‘então sei que é mentira mas gosto de ouvir isso’”.
Por seu lado, Américo Natalino Viveiros, Diretor do Jornal “Correio dos Açores” e ex-secretário dos Governos de Mota Amaral, falou sobre a vida do autonomista e estadista, o político e o homem, destacando a sua personalidade, assim como o facto do mesmo ter sido sempre um autonomista convicto, desafiando o poder de Lisboa em defesa dos interesses dos Açores e dos açorianos.
Américo Viveiros passou em revista a vida do estudante, do homem, do polític, e do defensor do povo dos Açores, lembrando vida de advogado do ex-chefe de Governo, a sua ligação à imprensa, a sua entrada na vida política, a sua chegada a líder do PPD/PSD-Açores e Presidente do Governo, o facto de que “desde os primórdios da sua vida política, fez sempre e continua ainda, uma política de proximidade indo ao encontro das pessoas, ouvindo e falando com elas sobre as coisas da vida, e transpôs isso para o partido e para os governos a que presidiu, contagiando quem tinha da política um sentido de serviço permanente à comunidade”.