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Exposição de Carlos Mota no CMC arranca com as comemorações dos 471 anos da cidade e dos 100 anos do Coliseu Micaelense

Exposição de Carlos Mota no CMC arranca com as comemorações dos 471 anos da cidade e dos 100 anos...
31 Março 2017
Lubélia Duarte

A exposição “#471.00” do artista plástico açoriano mais consagrado a nível internacional, Carlos Mota, foi inaugurada esta quinta-feira à noite, no Centro Municipal de Ponta Delgada e vai estar patente ao público até 24 de maio.

“#471.00” abre o programa das comemorações do 471º aniversário da elevação de Ponta Delgada a Cidade.
É constituída por 23 telas que concretizam múltiplas interpretações, por serem intrinsecamente livres.
O Centro Municipal de Cultura (CMC) de Ponta Delgada tornou-se pequeno para receber as dezenas de pessoas que assistiram à inauguração da exposição de Carlos Mota.
Sobre a obra de Carlos Mota, o Curador da exposição e Diretor Coordenador do MAC – Movimento Arte Contemporânea, Álvaro Lobato de Faria, fez questão de salientar que, quem observa os trabalhos do grande artista plástico e arquiteto de interiores, vê que “não existe uma diferença real entre o que tradicionalmente denominamos material, e o que conhecemos como espiritual”.
Agradecendo à Câmara Municipal de Ponta Delgada e ao seu Presidente, José Manuel Bolieiro o facto de acolherem a obra de um grande artista açoriano, Álvaro Lobato de Faria afirmou que “o significado deste evento não precisa de maior aprofundamento do que aquele que os seus promotores tão bem souberam transmitir, conferindo-lhe esta forte vertente cultural e artística”.
As 23 obras patentes no CMC até 24 de maio, segundo Lobato Faria, caracterizam-se “por uma forte coerência formal e essencial, permeada por uma poética singular que não faz concessões de estilo, nem de moda”.
“Carlos Mota perfaz o contorno, realiza o movimento, concretiza a ideia num imaginário pictórico muito seu” - adiantou.
Ainda segundo Lobato Faria, com a exposição “#471.00”, Carlos Mota “marca um lugar cimeiro dentro da pintura contemporânea e, muito justamente, porque é um artista que pinta a sensação”.
“Todo o seu trabalho é como uma caligrafia do espírito, a transmissão direta de impulsos, de reflexões, de sentimentos que pouco a pouco se transformam em forma, em pensamento plástico” - reforça Álvaro Lobato de Faria.
Quanto ao percurso académico do artista, Carlos Mota foi para Bruxelas em 1994 , onde se formou em Arquitetura de Interiores no CAD - Centre des Arts Décoratifs e foi aluno de pintura de Toma Roata e de Desenho de Jacques Richard, École des Arts D'lxelles, Bruxelas, de 1994 a 1998.
Hoje em dia reside e trabalha em Lisboa e tem colocado os seus trabalhos em exposição em diferentes espaços culturais dentro e fora do País.
Entretanto, o Presidente da Câmara Municipal destacou a obra de Carlos Mota e o facto deste ser, atualmente, o maior artista plástico açoriano de renome internacional.
“É um orgulho, para a Câmara de Ponta Delgada, receber no Centro Municipal de Cultura a obra de dos nossos maiores artistas de renome internacional. Olhamos a arte de fora para dentro, o que nos dá uma dimensão planetária, mas temos de cuidar e ter em consideração aqueles que, como Carlos Mota, são nossos e que se expandiram no plano mundial. É um grande orgulho termos, neste espaço municipal, um artista de grande talento e brioso na sua arte” - sustentou.
José Manuel Bolieiro disse, por outro lado, que a exposição, que inaugura o programa das comemorações dos 471 anos da elevação de Ponta Delgada a cidade, assinala esta efeméride e, também, os 100 anos do Coliseu Micaelense, o que é um orgulho para a Autarquia.
Carlos Mota agradeceu todo o apoio da Câmara de Ponta Delgada, na pessoa do seu Presidente, José Manuel Bolieiro, e do CMC na organização da exposição “#471.00”, referindo que, sem esse apoio e sem o trabalho dos colaboradores do Centro Municipal de Cultura, “que acederam sempre às minhas exigências”, não seria possível montar a sua exposição.
Por último, agradeceu as palavras Álvaro Lobato de Faria, Curador da exposição.