Cisterna do Jardim António Borges recuperada e cedida pela Câmara à Associação Botânica dos Açores

A Câmara Municipal de Ponta Delgada procedeu a várias reparações e pinturas na Cisterna do Jardim António Borges, que, a partir de agora passará a ser a sede da Associação Botânica dos Açores.

Desta forma, a Autarquia presidida por José Manuel Bolieiro cede mais um espaço municipal a uma associação privada. A entrada para a nova sede far-se-á através do portão norte do Jardim António Borges, que se encontra aberto desde a última sexta-feira.

Para o Presidente José Manuel Bolieiro é com agrado que a Autarquia cede a Cisterna à Associação Botânica dos Açores, uma vez que esta enriquecerá o Jardim António Borges.

A Associação Botânica dos Açores é constituída por mais de 20 sócios fundadores das ilhas de São Miguel, Terceira e Faial.

Trata-se de uma associação sem fins lucrativos, que como grande objetivo o estudo e divulgação da flora dos Açores, além de trabalhar no sentido de abrir a temática ao público em geral e fazer a ponte entre a investigação científica mais técnica e as atividades amadoras de cariz educacional e recreativo.

Tendo em conta a relevância da flora e da vegetação para a conservação do ambiente e da biodiversidade, mas também para a atividade económica e o bem-estar social, a associação considera que se trata de uma temática com interesse para a Região.

Agora, com a sua sede na Cisterna do Jardim António Borges, a associação compromete-se a valorizar ainda mais aquele pulmão de Ponta Delgada, e prestar homenagem aos botânicos do passado António Borges, José do Canto e Carreiro da Costa.

Por outro lado, a mesma associação quer “dar vida à história botânica dos Açores e dar a conhecer as várias facetas da flora: jardins românticos, culturas agrícolas tradicionais, pastagens e florestas de produção, floresta natural e flora endémica”.

Neste sentido, defende a Associação Botânica dos Açores, é “uma grande oportunidade usar o Jardim António Borges como polo de informação sobre a flora dos Açores na Ilha de São Miguel, quer para os residentes, quer para os visitantes.”