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Sete Cidades, que futuro? Recensear ativos de natureza, potenciar património identitário e regenerar existências

Sete Cidades, que futuro? Recensear ativos de natureza, potenciar património identitário e regene...
31 Maio 2018

O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada destacou ontem, numa Mesa-redonda em que se procurou dar resposta à questão “Sete Cidades, que futuro?”, o potencial turístico das Sete Cidades, considero-a ícone de Ponta Delgada e dos Açores.
José Manuel Bolieiro defendeu, com efeito, a necessidade de recensear os ativos de natureza com potencial turístico, de potenciar o património identitário das Sete Cidades e de, no que concerne ao património edificado, optar pela regeneração das existências.
“Entendo que há, ainda, uma contemplação ignorante e uma contemplação ignorada. Sinto, muitas vezes, que os nossos visitantes – e nós próprios - contemplam a nossa natureza e não têm informação sobre o que contemplam”, constatou o edil, acrescentando que as identidades, por seu turno, também desconhecem o perfil e o comportamento dos visitantes, essenciais para a definição de estratégias.
Com o intuito de contrariar a contemplação ignorante, uma das iniciativas da Câmara Municipal de Ponta Delgada foi incentivar o Observatório Vulcanológico dos Açores, através do professor Victor Hugo Forjaz, a criar um guia (Vulcão das SETE CIDADES) que versasse, entre outras áreas, vulcanologia, sismologia, fauna, flora, mitologia, espeleologia, hidrologia e humanização. Um trabalho de investigação científica que está em bilingue e que ajuda a “universalizar conhecimento e a eliminar a tal contemplação ignorante”.
No âmbito daquela que tem sido a aposta da Câmara Municipal e com vista a garantir parceria, o Presidente também deu como exemplo a parceria a nível internacional com a National Geographic.
José Manuel Bolieiro defende que, no que concerne ao património edificado,  importa optar pela regeneração e reabilitação ao invés da construção, dando como exemplo as unidades de alojamento local e o Hotel Monte Palace.
Esta tem sido, reiterou o edil, pedagogia da Câmara resultado da preocupação com a peugada ambiental e como forma de valorizar a Região como destino de natureza genuína.
Numa alusão ao pensador William Cowper, para quem “Deus fez o campo, e o homem fez a cidade”, o autarca afirmou que a natureza foi particularmente generosa para com as Sete Cidades e defendeu a necessidade de manter a sua genuinidade e de valorizar as existências.
A organização da Mesa-redonda subordinada à questão “Sete Cidades, que futuro?” partiu do Museu Carlos Machado.
A iniciativa foi precedida pela apresentação do livro “Sete Cidades para além da paisagem”, editado pelo Museu com o propósito de sensibilizar para as questões patrimoniais e identitárias.
O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada felicitou a organização pela meritória iniciativa e sobretudo pela edição do livro. “Esta ideia de transformar de forma viva o conhecimento do que é património é uma virtude de quem sabe interpretar a função do Museu”, reconheceu José Manuel Bolieiro.
O edil demonstrou inclusive disponibilidade para a Câmara Municipal de Ponta Delgada adquirir alguns exemplares do livro e, assim, contribuir para que seja possível ao Museu proceder à sua edição em inglês.