Grupo Autárquico de Ponta Delgada diminui dívida de empréstimos bancários em um milhão e meio de euros

As contas do Grupo Autárquico de Ponta Delgada, relativas a 2017, apresentam uma redução de 3,30% no passivo, que se deve quase exclusivamente à redução da dívida do grupo à banca.
A prestação de contas consolidadas foi esta semana aprovada em reunião da Câmara Municipal, por maioria, com o exercício relativo ao ano passado a apresentar um resultado líquido positivo de 3.641.763,29 euros, quando em 2016 o resultado foi de 3.393.957,57 euros.
Este exercício, a ratificar este mês pela Assembleia Municipal, revela uma diminuição do passivo do Grupo Autárquico, em 2017, de 3,30% em relação a 2016, que é, quase na totalidade, justificada pela diminuição da dívida dos empréstimos bancários em 3,51%.
No que diz respeito a prazos de pagamento a fornecedores, a Câmara Municipal de Ponta Delgada conseguiu cumprir prazos de pagamento diminutos, como forma de proteger e de dar prioridade às empresas. O prazo médio de pagamentos em 2017 foi de 16 dias.
Em 2017 os proveitos operacionais aumentaram cerca de 2,8 milhões de euros, com destaque para os Impostos e Taxas que aumentaram cerca de 1,8 milhões e as Transferências e Subsídios obtidos com um aumento de cerca de 660 mil euros, enquanto que os proveitos financeiros (renda da EDA e juros de depósitos a prazo) aumentaram cerca de 37 mil euros.
Os proveitos extraordinários diminuíram cerca de 460 mil euros, com destaque para as Transferências de Capital relativas ao apuramento dos proveitos diferidos dos Fundos Comunitários a diminuírem cerca de 900 mil euros. Em 2017, os Proveitos Totais aumentaram cerca de 2,4 milhões euros face a 2016, ou seja, mais 5,03%.
Durante o ano passado, os custos operacionais aumentaram cerca de 2,4 milhões de euros, com destaque para o aumento dos Fornecimentos e Serviços Externos em cerca de 1,5 milhões de euros e as Transferências e Subsídios Correntes Concedidas e Prestações Sociais com um aumento de cerca de 400 mil euros.
Os custos financeiros diminuíram cerca de 250 mil euros, valor justificado, na sua totalidade, com a diminuição do valor dos juros suportados nos empréstimos bancários. Os custos extraordinários aumentaram cerca de 230 mil euros, com destaque para as Transferências de Capital para Instituições Particulares de Solidariedade Social a aumentarem cerca de 282 mil euros. Em 2017, os Custos Totais aumentaram cerca de 2,4 milhões de euros face a 2016, ou seja, mais 5,42%.
O Relatório e Contas Consolidado de 2017 cumpre todos os requisitos legais impostos pelo Orçamento de Estado e a Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso e encontra-se devidamente certificado pelo Revisor Oficial de Contas (ROC).
Os indicadores de estrutura do Balanço voltam a apresentar, à semelhança dos últimos dois anos, valores constantes e muito positivos que atestam a consistência e estabilidade patrimonial da Câmara Municipal de Ponta Delgada, com especial destaque para a redução sistemática da dívida de Médio Longo Prazo.